segunda-feira, 8 de abril de 2013

E A SECA...............................................


MUITA PROMESSA E POUCAS CERTEZAS NO PACOTE ANTI-SECA DE DILMA

Pouco se sabe sobre a execução da série de medidas anunciadas pela presidente Dilma para combater os efeitos da seca
Prefeitos do interior do Ceará e representantes de produtores rurais ainda não sabem detalhes de como serão efetivadas as medidas contra os efeitos da seca no Nordeste, anunciadas na última terça-feira, em Fortaleza, pela presidente Dilma Rousseff.
“Até agora não há nada definido”, diz o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Paulo de Alencar Braga. Do mesmo modo, a prefeita de Fortim e presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará, Adriana Pinheiro (PRB), afirma que os prefeitos ainda aguardam informações concretas sobre datas e procedimentos.

As medidas anunciadas por Dilma incluem oferta de milho, aumento na frota de carros-pipa, construção de cisternas, entrega de máquinas escavadoras, flexibilização das dívidas de agricultores e simplificação no repasse de recursos federais, os quais serão aplicados diretamente nos municípios, sem intermediação dos estados.
Desses pontos, a urgência é a chegada do milho que vai alimentar os rebanhos, na opinião de Paulo de Alencar Braga. “As coisas estão demorando. A cada mês piora a situação. Estamos só perdendo gado”.

Ontem à noite, o secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, informou ao O POVO que as 49 mil e 100 toneladas de milho destinadas pelo Governo Federal ao Ceará devem chegar até o fim de maio. Já as máquinas escavadoras prometidas devem começar a ser distribuídas apenas em junho.
Burocracia

A presidente da Aprece diz que a anunciada simplificação dos repasses de dinheiro federal “foi uma das coisas que nós prefeitos mais comemoramos. Tudo que a gente faz no Brasil emperra na burocracia. A fiscalização tem que existir, obviamente, mas sem dificultar as ações dos prefeitos”, diz Adriana Pinheiro.

Para Cirilo Pimenta (PSD), prefeito de Quixeramobim, “a burocracia é inversamente proporcional à necessidade” dos agricultores. Ele acha que o Governo Federal deveria dar ao problema da seca o mesmo tratamento que deu à realização da Copa do Mundo em 2014.
“Inventaram uma lei só para fazer a Copa, correram para fazer estádios. Por que não fazem com a seca o que fizeram com a Copa?”

ENTENDA A NOTÍCIA

Dilma Rousseff veio a Fortaleza, anunciou ações e encantou políticos da base, mas produtores rurais e prefeitos dizem que ainda não conhecem os detalhes de como as promessas presidenciais serão realizadas
Fonte: O Povo

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