domingo, 13 de outubro de 2013

EM NOVAS RUSSAS: ENTREGAR CARTAS É MAIS BARATO DO QUE BOLETO DE IPTU...................

EM NOVA RUSSAS:Entregar CARTAS é mais barato do que BOLETO DE IPTU!!
          Quando afirmo aos caros leitores que no Poder Executivo de Nova Russas , em especial, não existe falta de dinheiro mas sim a farra com o dinheiro público; isso é fato devidamente comprovado em observância a própria escrituração contábil da Prefeitura Municipal apresentada ao Tribunal de Contas dos Municípios do estado do Ceará periodicamente.
          Administrar a coisa pública é totalmente diferente de se administrar um bem particular, sob vários aspectos, dentre eles, o principal é que o primeiro tem o intuito de estabelecer o bem comum através de sua execução orçamentária (receitas e despesas públicas realizadas em um período) e o segundo busca o lucro. A definição de Lucro é totalmente distinta de Superávit e conseqüentemente, Prejuízo é diferente de Déficit. Reitero aos senhores leitores que são conceitos totalmente distintos do ponto de vista técnico contábil, mas à administração pública do município parece ou não saber ou não levar em conta o que a Constituição Federal de 88 diz conjuntamente com todo o ordenamento jurídico que regra o bom desenvolvimento da administração pública. Os recursos públicos são escassos e por esse motivo deverão ter excelência em sua aplicabilidade que consiste no direcionamento das despesas públicas diante das prioridades e necessidades do município, do Governo municipal e da sociedade do ponto de vista técnico administrativo, porém o que se verifica é uma verdadeira confusão entre o que é público e o que é privado, levando muitas vezes o gestor a acreditar que os recursos públicos são de sua propriedade por não atender até então um princípio básico estabelecido pela administração pública que é a publicidade e junto a ele, de carona, a transparência para com as receitas e gastos públicos, principalmente o segundo que serve de objeto, na grande maioria das vezes para a corrupção do dinheiro público do município. Afinal caros leitores, o que realmente falta é gestor e gestão de compromisso que cuide bem das necessidades e prioridades dos gastos públicos no que diz respeito ao município, a sociedade e ao próprio Governo.
          Só para que os caros leitores possam ter uma idéia mais objetiva da falta de zê-lo para com a coisa pública no município de Nova Russas pela atual gestão, faz-se necessário enfatizar uma comparação entre a remuneração atual de um carteiro funcionário público dos Correios que ganha atualmente um salário bruto de R$ 2.149,72 por mês, segundo a Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) para entregar cartas na cidade durante todo o período mensalino, em contraponto, o que a Prefeitura de Nova Russas pagou em apenas um único mês para que 05 (cinco) pessoas físicas entregassem boletos de pagamento do IPTU do município foi um valor bem superior comparado ao salário mensal de um carteiro, ou seja,  chegou a uma despesa de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), devidamente escriturada e apresentada ao TCM/Ce na classificação de despesas públicas: outros serviços de terceiros pessoa física. Pergunto à atual gestão pública do município juntamente com você caro leitor se é falta de dinheiro ou farra de dinheiro? Se é falta de dinheiro ou desleixo com a coisa pública? Por que um funcionário federal ganha quase duas vezes menos para fazer serviços de entrega de correspondências e o Poder Executivo gasta quase o triplo para estabelecer o mesmo serviço em termos de natureza para também o mesmo período de um mês? É justamente disso que convido os caros leitores a pensarem mais um pouco e também fiscalizassem não somente a quantidade dos gastos públicos em nosso município mais principalmente a qualidade desses gastos que estão sendo surrupiados e engolidos por uma má gestão que se implantou atualmente no município, fazendo à população ouvidos de mercador enquanto o Tribunal de Contas, Ministério Público e a sociedade fazem ouvidos de ouvidor.
 Nova Russas, 12 de outubro de 2013
Mário Henrique

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