quinta-feira, 13 de março de 2014

PMDB AMPLIA NEGOCIAÇÃO COM PT

13/03/2014 07h00 - Atualizado em 13/03/2014 07h00

PMDB amplia negociação com PT para 




formar alianças em oito estados



Segundo Valdir Raupp, Minas e Mato Grosso estarão em discussão.
Candidaturas estaduais são um dos motivos para revolta de peemedebistas.

Felipe NériDo G1, em Brasília
57 comentários
O senador Valdir Raupp (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)O presidente do PMDB, Valdir Raupp
(Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)
O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirmou nesta quarta-feira (12) que o partido negocia aliança com o PT em ao menos mais dois estados nas candidaturas para governador. Além de Goiás, Maranhão, Paraíba, Alagoas, Rondônia e Tocantins, que já haviam sido anunciadas, o partido também estaria tratando de chapas conjuntas em Minas e Mato Grosso.
A aliança nas candidaturas regionais é um dos pontos de tensão na relação entre peemedebistas na Câmara e governo.
Nesta quarta, o blocão de partidos da base insatisfeitos com o Palácio do Planalto, encabeçados pelo PMDB, levou o Executivo a mais uma derrota no Congresso. Foi aprovada a convocação de quatro ministros para prestar esclarecimentos aos parlamentares. Outros seis também receberam convite de esclarecimento.
Se todos os entendimentos forem fechados, podemos chegar a oito ou nove cabeças de chapa do PMDB e outras três ou quatro do PT"
Valdir Raupp,
presidente do PMDB
Para Raupp, a possibilidade de mais acordos nas candidaturas regionais pode reaproximar os partidos. De acordo com o presidente do PMDB, o diálogo entre as siglas foi reaberto em Mato Grosso e Minas Gerais. "A aliança do PMDB com o PT em 12 ou 13 estados pode ajudar [a conter a crise entre PMDB e governo]", disse Raupp.
O total de 13 estados com possível aliança inclui localidades onde já haveria acordo firmado. "Se todos os entendimentos forem fechados, podemos chegar a oito ou nove cabeças de chapa do PMDB e outras três ou quatro do PT", declarou.
PT e PMDB divergem no lançamento de candidaturas próprias principalmente no Rio de Janeiro e no Ceará.
Raupp disse, ainda, que é preciso conter a crise no Congresso a fim de evitar prejuízos para tanto para peemedebistas quanto para o governo.  "Se não parar, se essa crise não for detida, os dois lados perdem. Mas conversei com deputados hoje e vejo que, individualmente, o clima entre eles não é tão tenso", disse Raupp.

Nenhum comentário:

Postar um comentário